Que saudades daqueles amores secretos,
Daqueles beijos roubados,
das mãos fugidias,
dos risinhos, das risotas.
A ânsia de te ver,
o desejo de te encontrar.
De tornar quente o mais frio
dia de Janeiro.
Aquecido naquele abraço apertado
que nos rouba o fôlego e o devolve em seguida.
Nesse abraço que não deixa espaço
para a dúvida, para cobranças, para medos.
Quem ama não tem medo.
Medo de quê? De amar, de se entregar, de sonhar.
Que o amor é eterno.
Na sua eternidade limitada.
Mas infinita enquanto o meu coração
chamar o teu nome…
Agosto 2010
Ana Rodrigues
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